Hail Jovens
Para
iniciar bem nossa parceria com a Jambô, não tinha como ser diferente, tenho que
começar falando do sistema de RPG mais conhecido, e talvez mais jogado
produzido nacionalmente, sim estou falando do Tormenta RPG.
Eu
conheci o Tormenta lá na edição 50 da Dragão Brasil, na época ele não possuía
um sistema próprio e vinha com adaptações para 3D&T, AD&D e GURPS.
Lembro que comprei e fui louco ler tudo aquilo, porque até então surgiam
pequenas aventuras e partes do cenário durante as edições, e achei aquilo lindo
de mais, na época eu jogava muito AD&D e 3D&T, e tudo que eu queria era
um cenário diferente.
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Ainda tenho a minha, surrada pelo tempo, mas tenho |
Jogamos
durantes meses usando aquilo, acompanhávamos também as Holy Avengers o que
aumentava mais ainda as ideias de aventuras. Logo depois saíram as revistas
bimestrais de Tormenta, que vinham com pequenas expansões para o cenário como
um todo, novos lugares, novos inimigos, monstros, chefes, aventuras. Também
passaram a sair livros de 3D&T específicos para o cenário, o que ajudou
muito a expandir os horizontes das novas aventuras em Arton.
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Alguns dos meus suplementos sobreviveram |
Como
um dia a gente cresce, fiquei muito tempo sem jogar, jogava volta e meia
D&D, mas a uns anos atrás uns alunos estavam preparando uma aventura de
Tormenta RPG durante o intervalo e me convidaram para jogar, jogamos alguns
meses e eu sinceramente acabei achando meio sem graça.
NOSSAAAA ZUKAAAA Achou sem graça
e fala assim?? OOO Filhote de cria da tormenta, deixa eu terminar. Achei sem
graça porque eu sou um rato de combos e o “novo sistema” (novo pra mim que
tinha conhecido o sistema Tormenta) e acabei montando um Ceratops Bárbaro Totem
do Mamute e consegui rolar 20 em força e 20 em const, e o bicho ficou muito
porradeiro e tank o que acabou desequilibrando a aventura toda.
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Algumas das revistas bimestres que o burro aqui nao encadernou |
Mas
no geral gostei do sistema, ainda mais porque conheci como um cenário genérico
e vi o negócio virar um sistema próprio. E para quem está saindo dos jogos
digitais como World of Warcraft e outros jogos similares e quer tentar manter a
mesma pegada é um ótimo sistema, porque você tem uma infinidade de talentos e
combos para cada classe em separado. É possível até mesmo você montar um ranger
com espingarda assim como no WoW.
O
Tormentão como eu chamo carinhosamente o livro básico, tem tudo que tu precisas
para iniciar teus jogos, desde as histórias do Mundo de Arton, que por sinal é
um cenário riquíssimo que tu podes jogar como um Samurai em Tamu-ra e manter
uma longa campanha somente lá, como também viver uma aventura pré-histórica em
Galrasia. As regras e montagem do personagem são bem fáceis o que possibilita
que iniciantes joguem facilmente, mesmo quem nunca jogou, se pegar o Tormentão
em pouco tempo de leitura já consegue entender a história e como criar um
personagem.
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Tormentão, que por sinal tem uma capa linda |
Eu
vejo Arton como um mundo em expansão, até mesmo por causa das áreas de tormenta
que vivem causando problemas e o mestre pode usar isso para transformar seu
mundo de uma maneira muito bacana. Lembro de quando jogávamos e uma área de
Tormenta surgiu sobre Malpetrin, mas esse quem sabe seja um conto para outra
hora.
Tormenta
tem uma boa quantidade de suplementos, e é um cenário sempre em crescimento, eu
já tenho aqui diversos desses suplementos e nas próximas postagens pretendo
falar um pouco sobre eles.
Mas
voltando ao livro básico, ele possui 319 páginas, em um papel de boa gramatura,
todas são em preto e branco tirando as inicias que vem com um pequeno conto e a
cronologia de Arton. Vem com as que eu considero principais raças que são: Anões
(os melhores), Elfos, Goblins, Halflings, Humanos, Lefou, Minotauros, Qarren.
Os modificadores de habilidades eu acho muito altos em tormenta, nos Anões por
exemplo temos +4 em const, +2 em sab e -2 em dex, mas isso tem uma explicação
que se não me engano mesmo sendo nível 1, comparado a outros sistemas você
seria por volta de nível 2 ou 3 algo assim.
Todo
personagem quando sobe de nível ganha novos pontos para compra de pericias, e
em determinados leveis ganha pontos de habilidade, o que possibilita aumentar
os atributos como força, constituição e etc.. Eu prefiro pontos de perícia,
porque no final das contas tu podes acabar virando um anão super saiyajin (putz
o que me dá ideia de fazer um anão monge), o problema sou eu e não o sistema,
ele com o tempo acaba se balanceando como em qualquer outro. Até porque a ideia
de Tormenta é ser um mundo heroico onde você faça atos heroicos, assim como
falei lá atrás do meu Ceratops, que terminou com força 32 e const 28, logico
que tive a ajuda de itens mágicos.
Assim
como todos livros, tem as áreas com as classes, pericias, talentos, equipamentos
(quer por sinal é bem completa e variada), magias, etc. a seção do mestre é
muito bacana porque vem com dicas de mestragem, de como montar uma aventura, e
várias outras coisas que vão te ajudar a iniciar como mestre. Tem também um
mini bestiário com as principais criaturas pra tu usar nas mesas e iniciar o
jogo tranquilamente.
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Ainda tenho o primeiro mapa que saiu |
AAAA ZUKAAA e as cidades e mapas
e bla bla bla. OOOO seu xarope, Tormenta tem uma infinidade de suplementos que
tu encontras na internet feitos por fãs e no site da própria Jambô, é só tu
clicar no selinho de parceiro da Jambô ai do lado que tu já vais lá pro site, e
os suplementos tem uns preços bem acessíveis.
E fiquem que ligados que sempre
teremos algo novo neste fantástico mundo, quem sabe uns combos ou ate mesmo a
ficha do anão super saiyajin, ou do Ceratops tanque de guerra, confiram este
sistema e não se arrependeram, e tenham ótimas aventuras.
Então
jovens por hoje era isso, agora vocês sabem um pouco da minha história com
Tormenta e um pouco do livro básico.
Até mais seus filhotes de uma goblin
gorda e bom final de semana.
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