Haill amiguinho!
Eita
porcaria, e não é que após umas semanas eu consegui voltar para nosso blog, e o
pior que essa porra tava ficando com teia de aranha eu acho.
Mas
e ai sentiram saudades do seu anão favorito?
Voltei,
e quero voltar contando uma aventura que tive semana passada e tenho certeza
que essa porra ainda vai render muita história para contar para vocês.
Resolvi
viajar e acabei parando numa espécie de Fortaleza no Miolo do Mundo, um lugar
que dizem ser o centro do continente, eles chamam o lugar de O Forte da Terras
Marginais, aqui tu encontra desde as melhores pessoas para uma boa conversa e
umas bebidas, até os piores tipos para uma boa briga.
Eu
pela primeira vez em muito tempo, só queria sentar e tomar uma bela cerveja, e
depois levantar a minha bunda da cadeira e continuar minha caminhada, mas as
vezes me sinto como na música Meio Psicopata do Matanza:
Estava
parado, bebendo cerveja, sozinho na porta do bar
Mas como nada é perfeito, to vendo um sujeito que vem reclamar
Dizendo que a vaga em que eu tinha parado meu carro era particular
Tinha um tal que é dono da rua, e fica na sua que o cara já ta vindo aqui
Te matar...
É impressionante como eu nunca faço nada
É sempre a confusão que vem até aqui
Falo isso para o meu psiquiatra
Mas é claro, ele não entende
Mas como nada é perfeito, to vendo um sujeito que vem reclamar
Dizendo que a vaga em que eu tinha parado meu carro era particular
Tinha um tal que é dono da rua, e fica na sua que o cara já ta vindo aqui
Te matar...
É impressionante como eu nunca faço nada
É sempre a confusão que vem até aqui
Falo isso para o meu psiquiatra
Mas é claro, ele não entende
AIIII
ZUKAAA, mas tem carro? Achei que tu vivia num mundo medieval. OOOO caraio de
macaco, claro que não né, troca por um cachorra puxada pela tua...
Enfim,
eu estava tranquilo tomando uma bela cerveja, quando vejo entrar um jovem
paladino, parecia recém saído de alguma ordem, era alto, devia ter por volta de
1,90 metro, pele negra como ébano, mas um rosto tranquilo e determinado. Logo
em seguida uma mulher de vestes verdes, carregando uma espada na cintura e uma
cara de não muito amigos, sentou no bar e logo pediu uma bebida, por fim um
elfo no melhor estilo Drizzt Do’Urdem, usando uma armadura de couro preto
batido, um capuz tampando o rosto, deixando seus cabelo prateados a mostra.
Ficaram
sentados durante um tempo, bebericando e comendo, mas esse velhos nariz de
batata sabia que tinha algo fedendo, eram jovens demais, suas roupas e tudo
mais eram novinhos, acho que nunca tinham estado em uma batalha seria, e se
estavam num lugar como o Forte, queriam informação ou procuravam alguém, por
que ninguém vem até aqui só para sentar e beber, a não ser um doido como eu.
Após
um tempo resolvi levantar e ir embora, enquanto pegava meus equipamentos, um
velho baixo entrou seguido de dois grandes homens, todos com longas vestes
pretas que os cobriam dos pés as cabeça. Foram direto ao taverneiro, cochicharam
algo e entraram numa das portas que levava ao porão da taberna. Sabia que ia
dar merda, por mais que eu gosto de chutar bundas assim, eu já tinha bebido um
pouco demais para isso e só queria continuar a viagem.
Mas
não deu nem tempo de eu sair pela porta, a porcaria do Elfo levanta e começa a
ter uma leva discussão com o taberneiro, o elfo após insistir resolve seguir o
velhote, e os outros dois logo atrás. Eu sabia que iria dar merda e não podia
deixar três jovens desmiolados morrerem sem eu fazer nada, e também que a
cerveja ajuda a querer fazer porcaria né.
Eles
desceram até a despensa, o elfo era todo apressadinho e já tinha aberto a grade
do esgoto, quando cheguei só vi a mulher descendo por último e a grade sendo
fechada, tentei me apressar, corri e abri a grade, consegui alcançar a mulher e
o paladino, mas nem tivemos tempo de nos apresentar, seguimos o elfo que estava
escondido nas sombras ouvindo a conversa do velho com outros encapuzados.
Estavam
falando algo sobre conquistar os quatro reinos e reviver um demônio, quando a
conversa entre eles ficou um pouco mais calorosa sobre quem comandaria o que em
cada reino, o velhote estendeu uma enorme pedra vermelha, as luzes da sala
tremeram, meus ossos gelaram como se eu estivesse peladão na neve. Uma fumaça
preta entrou por seus olhos, boca e tudo que era buraco do corpo. O velho tomou
a forma de um demônio, mas não qualquer demônio, era Errtu, um dos senhores das
profundezas, eu o reconheci de história antigas e pela descrição de um drow
amigo meu.
A
criatura deixou claro que cada um controlaria um Reino, mas que todos deviam obediência
a ele, mas não falou nada além disso, porque a cerveja bem na hora resolveu dizer
um Oi, através de um pequeno e inocente arroto que alertou todos na câmara do
esgoto, eu só tive tempo de empurrar todos os jovens para a agua, pois Errtu
resolveu nos lançar uma porra de uma bola de fogo. Depois de os jogar na correnteza
do esgoto, me escondi atrás do escudo e fui lançando igual uma bola dentro da água,
e só lembro de pensar que morte horrível eu teria, afogado na água de esgoto
cheio de cocô.
Sabe
Moradin quanto tempo eu fiquei naquela água, porque acordei levando de uma
mulher umas bofetadas no rosto, até achei que tinha sido um sonho e eu tinha
acordado bêbado em casa, mas o cheiro das roupas e dos moleques me mostraram
que não era um sonho, estávamos numa caverna fechada por barras de ferro que
serviam para evitar a entrada de invasores pelos esgotos.
Fiquei
um tempo sentando e nós quatro ficamos nos entre olhando, até que resolvi me
apresentar, e ouvir a história de cada um. O paladino era Gazarim, um filho de
nobres que teve os pais assassinados e foi criado por uma ordem de paladinos,
onde jurou defender os necessitados. A mulher era Lídia, uma clériga, que teve
a família assassinada por Errtu, assim ela diz, pois não lembra de quase nada
durante o incêndio, teve uma infância difícil, até ser resgatada por uma clériga
que a treinou. O elfo era Nidrael, um jovem ranger, que fora treinado por um
dos homene de Errtu, foi usado para roubar um grimório de biblioteca élfica,
que contem encantamentos que podem libertar Errtu de sua prisão astral.
Após
as apresentações, surgiram os seguranças da caverna, pequenas slimes verdes e
pegajosas, uma daquelas porcarias me grudou pela bota, e quase a comeu junto
com meu pé, se não fosse uma espadada certeira de Gazarim, não tivemos
problemas graves com elas, a não ser umas queimaduras graves na clériga. O
problema era o que estava vindo do fundo da caverna, um enorme cubo gelatinoso,
nunca tinha visto um tão grande. Eu e o paladino corremos para as barras para as
entortar e permitir nossa passagem, quando estávamos saindo Lídia foi puxada
pela perna por uma última slime, que logo virou sopa no chão com uma flechada
do elfo.
Corremos
o máximo que podíamos para deixar o Cubo para traz, sentamos próximo ao rio e
agora eu me via num empasse voltar para minha casa ou ajudar esses moleques a
deter Errtu, e descobrir o seu envolvimento com o passado trágico de cada um.
Então seus pequenos boletas de
banha, esse é o início de uma série de contos que pretendo manter aqui e no
face, então para tu saber o que está acontecendo tens que ficar de olho nos
dois.
AIII ZUKA tem facebook agora??
Tem sim o pequeno orelhudo ta ai o link: https://www.facebook.com/Zukaderon/ Entra lá e compartilha com a vovó com o vovô,
com os amiguinhos e até com o cachorro.
Boa semana seus filhotes de uma
golbin gorda.,
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