Hail seus cabeças de prego!!
Mais
uma da série conheça minhas aventuras, hoje, vou contar um pouco de como foi
meu encontro com uma maldita bruxa, enquanto passávamos por uma floresta para
impedir um Xamã Orc de abrir um portal e trazer um demônio para nosso mundo,
mas essa será uma história para outro dia. E espero que vocês vejam que viajar
por uma floresta nem sempre precisa ser chato e monótono, podem ser momentos
bem agradáveis como os que eu narro ai embaixo.
Nossa
jornada havia começado meses atrás, quando nos reunimos numa pequena cidade
para salvar uma mina, e deste então, nosso grupo ficou junto, mas infelizmente com
perdas irreparáveis, enfrentamos inimigos aterradores e coisas sobrenaturais
que um dia quem sabe eu conto para vocês, mas cada um desses fatos nos levou até
aquela floresta, aquela maldita floresta.
Tínhamos
a missão de atravessar a floresta e encontrar o restante do exército Orc do
outro lado, era algo simples eu pensei, mas não teve porra nenhuma de simples. Estávamos
em sete aventureiros, eu; Mulleran, o clérigo que tentou centrar meu acessos de
fúria e que por acaso era meu primo por parte da minha tia avó; Sergiram, um
anão guerreiro, meu parente por parte do tio do meu pai; Ragnar, um brutamontes
bárbaro; Heisenberg, um halfling que só faz cagada, mas no final das contas
acaba resolvendo tudo da maneira mais idiota possível; Flamel, um mago um tanto
quanto perdido em seus atos, mas de grande boa vontade; e Rahn, um goblin de
mãos ligeiras e que se provou leal ao grupo.
Aiiii Zuka, um anão andando com
um goblin!. E daí?? Essa porra de ideia de que goblin e orc só servem para experiência
e umas moedas está bem errado seu bunda mole, eu até tenho uma ou duas coisas
para falar sobre isso, mas não hoje.
Então,
este era o nosso grupo, entramos na floresta e quanto mais andávamos mais
parecia que o Sol ia se pondo, mesmo que ainda fosse meio dia. Até os animais
da floresta pareciam muito quietos, essa floresta até me lembra uma outra de
uma das minhas viagens.
Andamos
horas seguindo a trilha, até que tivemos a porra da brilhante ideia de parar,
nossos odres estavam quase vazios, eu percebi que Mulleran sentia um peso no
peito, o qual eu sentia também e me lembrara de ter sentido isso a anos atrás durante
meu caminho de clericato. Nos aproximamos da água mesmo lutando contra isso, ela
parecia nos chamar, encantar, sua superfície era clara como um espelho, todos
nós, sem exceção, nos abaixamos no lago para beber, mas alguns de nós
conseguiram quebrar o encanto e percebemos que a água era negra como piche, mas
outros não tiveram sorte, Flamel, Mulleran e a porra do grandalhão não resistiram
e beberam, caindo num sono profundo de quase morte.
Ficamos
desnorteados e desesperados, o halfling ouviu um barulho e se enfiou embaixo de
sua capa de invisibilidade e foi espionar, corremos para as moitas mais próximas
e empunhamos nossas armas e tivemos que deixar nossos companheiros como iscas próximos
a água, e eis que o baixinho retorna com a notícia de que o barulho vinha dos
passos de um gigantesco Troll da floresta, eu nunca tinha visto uma merda tão
grande quanto aquela, eles já são difíceis de matar, imagina quando tem quase o
dobro do tamanho e três de seus companheiros estão desacordados.
Demorou
uns minutos até que o Troll percebesse os corpos no chão, mas para nós pareciam
horas, e a porra da luz dentro da floresta diminuía cada vez mais, na mesma
medida que a angustia que sentíamos aumentava. A criatura se aproximou, abaixou
e cheirou os corpos, percebeu que ainda estavam vivos, resmungou algo. – Acho que
ela vai gostar desses aqui. Colocou o mago nos ombros, o anão embaixo do sovaco,
e o bárbaro que era grandão foi sendo arrastado pelos pés. No momento em que
ele se aproximou da beira do lago nós corremos gritando, acredito que a
criatura se assustou mais do que a gente e gritou de volta, mas não teve tempo
de reação, Sergiram e Heisenberg o acertaram bem atrás dos joelhos, que o
desequilibrou e o fez largar todos no chão, e eu como sou mais cabeça dura, dei
uma puta cabeçada em suas costas, o jogando direto dentro da água, enquanto o
goblin tentava puxar nossos amigos para longe. No momento em que ele caiu
dentro da água, ela ferveu, e descobrimos que o lago era infestado de piranhas
ou qualquer outra coisa que devorou o Troll em segundos.
Conseguimos
resolver um problema, mas tínhamos três problemas ferrados no sono para
resolver, eis que o halfling teve a brilhante ideia de enfiar os três dentro do
seu saco mágico, mas até onde eu sabia, essas porras só deixavam entrar o que passasse
pela sua abertura, mas ele tinha roubado aquilo de um meio dragão que havia
tentado nos matar a uns meses atrás. Com os três dentro do saco, resolvemos
voltar para a trilha, e ai que percebemos, ONDE ESTAVA A MERDA DA TRILHA, essa
porcaria de floresta além de ser escura ainda tinha sumido com a merda da
trilha, andamos horas sem saber a direção que deveríamos seguir, ouvíamos barulhos
por toda a parte, goblins, wargs, e outras criaturas que não tínhamos ideia do
que poderiam ser.
Após
andar durante horas, encontramos uma velha torre, a sua porta estava entre
aberta, corremos em direção a ela e entramos sem nem pensar duas vezes, fizemos
barricadas na porta, as janelas eram pequenos espaços entre as pedras, tiramos
nossos companheiros do saco e fizemos o possível para acorda-los, e aos poucos
recuperaram a consciência. Quando acordaram completamente relataram sonhos com
um vulto passando entre as árvores da floresta, que nos mandava sair logo ou
seriamos mortos. Eu como já tava puto com aquilo tudo queria é mais chutar a bunda
da porra desse vulto e sair dessa merda de floresta.
Do
lado de fora ouvíamos patrulhas vasculhando a floresta, víamos as luzes de
tochas, mas não conseguíamos ver quem as carregava, passamos aquela noite com o
cú da mão e preparados para a batalha a qualquer momento, nossas provisões durariam
apenas mais uns 3 dias, então tínhamos que sair logo desse lugar. Na manhã
seguinte, dentro da maldita floresta nem parecia ser manhã, mas sim um final de
tarde que guarda uma tremenda tempestade, saímos em busca da trilha.
Andamos
o dia todo procurando a merda da trilha e a única coisa que encontramos foram
pequenos lagartos caçadores sendo liderados por enorme drako, uma espécie de
lagarto meio aparentada dos dragões, tive uns cabelos da barba chamuscado, mas
vencemos fácil a batalha. Andamos mais algumas horas, até a noite, e agora não sabíamos
nem mesmo onde estava a torre, resolvemos fazer um acampamento no meio da
floresta, mas não acendemos nenhuma fogueira.
A
noite finalmente veio e com ela um breu total que nem os meus olhos de anão
poderiam vencer, não enxergávamos nada, a não ser luz ao longe e o cheiro de
comida, estávamos famintos pois racionamos a comida, então tivemos a brilhante
ideia de enviar nossos ladinos para averiguar as luzes. O goblin e o halfling
partiram embaixo da capa de invisibilidade, quando chegaram próximos as luzes
viram comida em abundância e tiveram a genial ideia de gritar, então as luzes
sumiram e os gritos de caça dos wargs começaram. Pareciam ser muitos para nosso
grupo, então corremos no escuro em direção aos dois, sorte que o halfling
resolveu ascender uma tocha só para mostrar onde estava.
Quando
todos estavam reunidos resolvemos correr floresta a dentro, enquanto corríamos a
noite luzes ascendiam em nossa frente, e quando as víamos corríamos para o
outro lado, e assim fizemos a noite toda, fizemos isso durante 2 dias, dormíamos
durante parte o dia e buscávamos a trilha durante algumas horas sobre a luz,
mas as noites nos matavam de medo, as luzes surgiram e junto delas o som de
wargs e drakos nos caçando. Até que que no final da noite do segundo dia eu e
meus camaradas anões enchemos o saco dessa merda toda e resolvemos correr em
direção a luz, chegamos em um lugar tomado por teias, no centro delas estava
uma mulher, a mulher mais linda que já havia visto em toda minha vida, ela
dançava e cantava de uma forma que nem as melhores meretrizes das grandes
cidades humanas não faziam.
Ficamos
alguns minutos deslumbrados com seu corpo, com sua dança e com sua cantoria, até
que chegamos ao ponto de nos enfrentarmos uns aos outros pelo amor daquela quenga,
o único que resistiu foi Mulleran, sua nobreza era maior que aquilo, então partiu
para cima dela com seu Martelo Fúria de Dragão. A pancada no cucuruto dela foi
tão grande que ela começou a se transformar em uma criatura velha e cheia de
olhos e bocas espalhados pelo corpo. Ragnar me deu uma porrada tão forte no
nariz que foi capaz de quebrar o feitiço da bruxa, eu senti um ódio tão grande
de mim por ter ficado apaixonado por uma porra tão feia quanto aquela que parti
em fúria para cima dela, consegui desferir dois golpes cortando alguns tentáculos
que começaram sair de seu corpo.
Parecia
que quanto mais eu e meu primo batíamos nela, mais fraco ficava seu
encantamento, em pouco tempo todos já estávamos cientes de que brigávamos por
uma criatura com cara de velha, tetas caídas e um corpo cheio de tentáculos,
bocas e olhos. Flamel prontamente começou a dispara seus misseis mágicos contra
a criatura e aquilo era bonito cara, parecia festa com fogos explodindo, e a
criatura gemendo de dor, com misseis arrebentando em seu corpo, pancadas de
todos os lados, enquanto os ladrõezinhos atiravam flechas contra ela. Depois de
umas mordidas, uns braços e pernas presas pelos tentáculos, conseguimos
destruir aquela vadia, ela se desfez no chão como uma gosma fedida pra cassete,
percebemos então que já era quase manhã e o clima pesado e a sensação de maligna
da floresta haviam passado.
Sentamos
para descansar e comer nossas últimas migalhas, os dois mãos leves estavam
vasculhando os corpos presos nas teias procurando algo que poderia valer a
pena, e o pior de tudo que os dois malandros encontraram, encontraram uma elfa recém
presa pela criatura que acabamos de matar, era uma cópia exata da mulher que
vimos dançando na floresta, puxamos ela para fora das teias, e aos poucos ela
acordou assustada se encolhendo no canto de uma grande árvore, explicamos a ela
tudo que havia ocorrido, e ela nos disse ser uma das únicas sobreviventes dos
elfos daquela floresta, a criatura havia exterminado praticamente todos, os que
sobreviveram foram os que haviam fugido.
Então
meus pequenos cabeça de abóbora, uma viagem pela floresta nem sempre é chata e monótona,
esta história não acaba por aqui, tem mais uma ou duas partes, depende do que
essa velha cabeça dura vai lembrar.
Aiii Zukaaa conta conta. Vai
dormir o filhote de orc manco, se tu curtiu deixa um comentário ai seu cabeçudo
e quem sabe eu termino ela. Se não quer deixar aqui deixa lá no poste do tontão
do Maurilio que posta as coisas no Facebook.
Até mais seus filhotes de uma
goblin GORDAAAA e boa semana.
Excelente historia! No aguardo da parte 2!
ResponderExcluirHaaaaa meu amigo, provável que essa semana ainda sai
ExcluirCara gostei muito de sua história , é legal e espero saber o final dessa crônica . E gostei muito da referencia de Hobbit na parte das luzes e comida em abundância ( parte na qual bilbo e os 14 anõe estão presos na floresta das trevas tentando sobreviver aos encantos ) E amei a briga contra essa doida ai ( o que me lembra a parte da aranha gigante que bilbo matou sozinho e lutou contra seus filhotes e salvou o grupo inteiro ) Continue postando que são muito legais as sua crônicas
ResponderExcluirHmmm, acho que temos um pequenos leitor de bons livros por aqui
ExcluirÓtimo texto Zuka!! Aguardando a próxima parte e mais textos com o esse. Valeu seu anão cabeça dura!!
ResponderExcluirEu que agradeço seu cabeção, pode esperar que essa semana ainda tem mais
ExcluirAdorei, Zuka!!!!! Precisas fazer mais isso! Muito bom mesmo!
ResponderExcluir