Hail cabeças de prego!
Falaaaa meus amigos, ta perdido
nas histórias, segue a ordem delas:
E como prometido aqui está a
continuação...
Os
zumbis pararam de correr para observar a criatura que sobrevoava a floresta,
até mesmo o elfo passou correndo por eles sem ser atacado.
Enquanto
a criatura sobrevoava a floresta, sentíamos as rajadas de vento de suas enormes
asas e junto um cheiro de algo morto que agora cobria toda a floresta, eu nunca
me senti tão apavorado em toda minha vida, sabia que já estava morto, mas mesmo
assim o medo me seguia. As batidas de asas pararam, a única coisa que ouvíamos
era o barulho de nossos corações e este silencio se manteve por uma eternidade,
até que um novo rugido ecoou agora de dentro da floresta.
Quando
percebi já estava correndo em campo aberto e a floresta explodindo atrás de nós,
em meio as chamas e fumaça se ergueu a sombra imponente de um enorme Dragão, os
mortos-vivos que sobraram corriam pegando fogo em nossa direção. O Dragão saiu
voando por entre o fogo e a fumaça carregando algo em suas enormes patas,
parecia uma pedra fumegante de um tom metálico que mesmo eu sendo um anão nunca
tinha visto.
O
que mais chamou a atenção não foi a pedra e tão pouco a magnificência do
Dragão, mas o fato de ser um Draco Lich, eu ouvi falar dessas coisas em histórias
na minha juventude, nunca achei que algo assim seria real.
A
criatura deu algumas voltas no ar, enquanto corríamos fugindo dela e dos zumbis
flamejantes, mas não demorou até vir em nossa direção e obliterando tudo com
sua baforada, por sorte, conseguimos alcançar um amontoado de pedras, onde nos
atiramos para fugir do bafo da morte, mas o paladino não teve muita sorte,
acabou sendo atingido e ficando com queimaduras nas pernas.
Ficamos
ali por algum tempo ouvindo as asas e os rugidos da Fera, até que o barulho foi
tomando distância e vimos ela voltar as montanhas, todos os mortos-vivos
estavam em chamas, então resolvemos retornar ao Forte o mais rápido possível.
Andamos
mais algumas horas, os habitantes do Forte das Terras Marginais estavam alvoroçados
e assustados, alguns até cogitavam o abandonar. Os capitães de cada reino já estavam
deliberando ordens e recebendo batedores com informações. Justo na hora que
resolvo me despedir, Aldrek o capitão do Reino do Norte, ordena que sejamos
levados até a sala da guarda.
Não
tivemos nem tempo para responder, todos nós fomos levados e interrogados. O
BRILHANTE elfo fez todo mundo passar por bêbados, principalmente o paladino, até
porque olhando para minha cara eles sabem que gosto de uns goles a mais. Fomos
acusados pelo Capitão do Oeste de sermos os responsáveis pelas hordas zumbis e
pelo despertar do Dracolich. Eu ainda mal podia me defender pela minha falta de
paciência com essas merdas de acusações falsas, e ainda mais depois da minha
pequena bulldog morder a bunda daquele porcaria, e destruir quase metade da
sala. Meu bebe é um anjinho de praticamente 50Kg, de puro amor.
Aldrek
nos contou que uma enorme bola de fogo veio do céu dois dias antes de nossa
chegada, e que cultistas foram visto saindo da cidade e indo em direção as
montanhas logo após o aparecimento do Dragão, o que coincidiu com nosso retorno
da floresta, e o pior de tudo, os batedores nos viram lá, e agora Ballor o
Capitão do Oeste quer no incriminar. Para safar nossa pele tivemos que prometer
serviços ao Norte até que a situação se resolva e o pior ganhamos uma babá de 2
metros de altura chamada Rollor. E EU SÓ QUERIA MINHA CERVEJA E IR PRA CASAAAA.
Podemos
andar livres pela cidade, mas sempre com a escolta do grandalhão, no final o
garoto parece gente boa, até pagou umas biritas na taverna, mesmo o tontão do
elfo ficando pra fora por um tempo. Conversamos e rimos por um tempo, Rollo nos
contou que fora abandonado e criado por Aldrek e hoje faz parte da guarda do
forte como guerreiro. E agora junto de tantos jovens com histórias trágicas e
todos praticamente órfãos, me sinto na novela das Chiquititas.
Conversamos,
bebemos e demos boas risadas, mas como tudo que é bom dura pouco, percebi que a
Nick levantou e começou a rosnar em direção a porta da taberna, e aos trambolhões
entra um dos guardas solicitando nossa ajuda, no portão lateral.
Arqueiros
subiam as pressas as escadas da muralha e atiravam enlouquecidos para baixo,
guerreiros se juntavam em torno do portão que balançava e rangia, podíamos ouvir
gemidos e gritos abafados por trás da muralha e eis que o portão cai revelando
o que se encontrava atrás dele.
Uma
horda de zumbis irrompeu pelo buraco no portão avançando sobre os guerreiros,
em meio a eles esqueletos brandiam suas espadas e escudos. Cada um tomou sua
posição na batalha, Rollo e seu martelo de guerra esmagavam os esqueletos como
bonecos de montar, o paladino teve sua arma quebrada em um duelo com dois
esqueletos, Nidrael tomou uma posição segura e lançava suas flechas o mais rápido
que podia, Lídia tentava curar e batalhar ao mesmo tempo, quanto mais matávamos
mais criaturas entravam, pareciam formigas saindo de um formigueiro recém cutucado.
Foi
quando vi, um a um os garotos caindo, primeiro Rollo, ferido por um esqueleto,
depois Gazarin, e por final Lidia que tombou tentando proteger os amigos,
tentei correr em direção a eles, a bulldog já tinha se colocado entre os jovens
e as criaturas, quando virei senti um bague em minha cabeça e o sangue cobrindo
meus olhos, a última visão que tive foi do DracoLich quebrando parte da muralha
e pedras voando.
AIIII ZUKKAAAAA tu tem cachorro??
O filhote de gambá claro né ou tu acha que o bulldog que ta no escudo veio do
nada, é minha fiota de 4 patas, olha a foto dela ai embaixo.
Então jovens essa foi mais um
parte das minhas aventuras com essa turminha louca lá no Forte das Terras
Marginais, eu conto minhas histórias pra te ajudar a criar as tuas e quem sabe
tu reviver as minhas a sua maneira.
Bom feriado a vocês filhotes de
uma goblin e cuidado para o coelho não encher o rabo de vocês com ........
chocolates HAHAHAHAHA.
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